quinta-feira, 17 de março de 2022

Livro "Desencantos de Amor"

Na senda do Happy End, o fecho de capítulo com chave de ouro. A publicação do livro "Desencantos de Amor", em versão de luxo em capa dura, e totalmente ilustrada a cores. A não perder.



Mais informações em www.notag.pt

 

domingo, 13 de março de 2022

Happy End

Tantas postagens.

Tanta dor.

E no fim, 

num spin off tão hollywoodesco, 

o Universo finalmente nos pisca o olho.

Nos dá um vislumbre do que é a Felicidade.

E.

A razão número 1, 2, 3... infinita deste blog.

Sim.

Finalmente!

A paragem tão aguardada para o destino.

Para que ele possa repousar,

estabelecer-se,

reformar-se.

Benditas aranhas!

Que possam tecer infinitas teias nestes escritos.

E um dia,

numa linha de tempo que me ultrapasse,

se possa escrever que a Felicidade existe.

Para sempre! 

domingo, 24 de outubro de 2021

Embriaguez

Álcool,

Muito álcool.

Seria a cura perfeita, caso resolvesse algo.

Mas não resolve!

Não há dinheiro que chegue para a quantidade de álcool necessário para a esquecer.

Apenas o suficiente para rir, brincar, dançar, cantar, viver.

Sempre sem ela...

Como bom jogador, apostei na mágoa. Aposta certeira e garantia de lucro.

Ganha-se tempo.

Ganha-se desculpas.

Ganha-se propósitos.

Ganha-se miragens.

Perde-se o sorriso!

Embriaguez...

A melhor companhia para continuar.

A lutar.

A pretender ser feliz.

Quando a felicidade já passamos por ela.

Já a sentimos.

Já a vivemos.

Embriaguez...

Sempre útil para esquecer o passado e acordar com o futuro a sorrir para nós.

Como queria ser sóbrio!

Vai um whisky? 


sexta-feira, 2 de abril de 2021

Porra!

Tantos caminhos...

Algumas relações.

Mais paixões.

E finalmente encontrei a tal.

G.

A minha amada.

Sabem porquê?

Porque quando amamos, não lhe queremos mal.

Só o bem.

Só a sua felicidade.

Mesmo que arda.

Doia.

Soframos.

Queremos desabafar, dizer-lhe, culpar, mostrar-lhe todo este fogo que nos arde por dentro, que nos consome, que nos mata aos poucos, que nos destrói. Mas por muito que definhemos, queremos que ela esteja bem. Sempre bem. Bela. Feliz. Intocável.

Tão cruel o Amor, não é?

Uma eterna maldição.

Que nos deixa viver, sem que no entanto consigamos viver a vida. Só sobreviver... Sem ela.

Que péssimo conselheiro me tornei.

Que horrível conselho este que vos dou.

O deixar ir.

Por amor.

Doi demais, não é?

Que se pode fazer?

Destruirmo-nos em súplicas que só nos desvalorizam. Nos tornam menores, miseráveis, nulidades.

Não!

Não podemos!

Triste consolo este.

Para nós.

Por ela.

Para que ela se sinta livre, que nos recorde com um leve sorriso dos momentos de felicidade que lhe proporcionamos. Os nossos momentos. Para sempre únicos.

É alguma coisa.

Muito pouca.

Ainda assim, alguma...

Uma tábua para a nossa estima, para que nos possamos olhar no espelho e orgulharmo-nos de quem se apresenta à nossa frente.

Um moribundo.

Um moribundo vivo.

Dói. 

Porra!

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Amor Zombie

Tão na moda andam os filmes e séries zombies por aí.

Para manter a atualidade e juntar umas achas à fogueira, lembrei de um novo conceito.

O Amor Zombie.

Não é isso que ele é?

Algo que fazemos o luto, pretendemos que esteja morto, que nunca o iremos ver...

E no entanto cruzámo-nos com ele na rua.

No meu caso, para verdadeiro rating de maiores de 18 anos, ela até é minha vizinha!

Como podemos fazer nós o luto de algo que anda pela rua.

Que vive.

Bem próximo de nós!

Bem que tento ver filmes, e filmes, e filmes de terror.

Mas nenhum é tão assustador como a realidade.

Ela vive.

Nos meus sonhos.

No meu pensamento.

Em todos os minutos da minha existência.

Para que ter medo de zombies, lobisomens ou vampiros, quando o Amor é o maior monstro de todos.

Aquele que nos tira o sono e tememos.

Aquele que nos aterroriza.

Só quem não ama, não sabe o que é ser perseguido por ele.

E ter medo.

Muito medo.

Que um dia... ele se vá e nos assombre... para sempre!

segunda-feira, 29 de março de 2021

Pandemias amorosas

Hoje vi-a!

Caminhava pela rua.

Movimentos tão delicados e belos como se uma prima donna no auge do Bolshoi fosse.

Covid?

Venha ele!

Dou-lhe um abraço de bom grado.

O pior que ele tem para me dar, não se compara ao que já padeço.

Tão fácil encontrar vacinas para o corpo.

E para a Alma?

Para o coração? 

Existe alguma vacina que nos cure?

Algum analgésico que nos alivie a dor?

Não, pois não?

A cura... sofrer e acreditar que o tempo resolve.

Talvez.

Já aconteceu.

Mas se os standard 15 dias para o Covid, mais semana, menos semana, curam a maioria das infeções, para o coração passam os meses, e a dor continua.

Quem passa por isso a sério, bem sabe o quanto é dura essa dor. Venham as doenças! Ao menos a dor do corpo distrai das dores da alma. Fazem-nos concentrar no presente. As outras... roubam-nos um futuro.

Sem querer ser repetitivo, sejam meninas ou meninos, nunca, mas NUNCA entrem numa relação de ânimo leve. Sem ser para lutar por ela genuinamente. Pode resultar, ou não. Mas lutem sempre. Pelos dois! 

O que me custa mais da G. , é o absoluto desprezo pelo Nós. Uma relação não é uma caminhada solitária. Existe alguém ao nosso lado. Alguém que merece ser respeitado...no mínimo... como parte integrante da relação. Alguém a quem se deve partilhar dúvidas, medos, receios, expectativas, sombras que possam enegrecer o futuro. Cabe aos dois resolverem essas questões. Nunca a um, como se numa ditadura hitleriana estivéssemos. 

Se esse um pode? Claro! Egoisticamente a pensar em si e no seu umbigo.

Se esse um deve? Nunca! É tratar o outro como um insecto a ser pisado. Sem voz. Sem argumentos. Sem Nada. Inútil. Impotente.

Nenhum de nós merece ser insecto.

Todos merecemos respeito!

Preocupados com pandemias?

Protejam o coração!

sexta-feira, 26 de março de 2021

Infidelidades

Como bom aluno, bem tento seguir os cânones de libertação e caminhos de realização, insuflação de auto-estima e superação que nos impingem.

Nada como falar com 6, 12, 20 pessoas. Escolhi a meia dúzia por uma questão logística de tentar conseguir associar os nomes às conversas.

Na mão cheia de conversas que fluem, sabe optimamente bem trocar ideias, ajudar, conhecer, tentar ser útil. Ainda assim, nada substitui a mulher que nos ocupa o coração.

Dá que pensar!

Como é possível tantos casos de relações falhadas por infidelidades, quando me esforço ao máximo por ser infiel, e não consigo?

Serei eu um extraterrestre?

Porquê?

Eu só queria... quero... abandonar a G... Deixá-la! Esquecê-la! Assumir que nunca existiu na minha vida!

E o meu coração continua a sonhar com o seu abraço, os seus lábios, o seu sorriso, a doçura da sua voz.

Raios nos partam a nós que amámos!

É assim tão difícil trair o coração?

Livro "Desencantos de Amor"

Na senda do Happy End, o fecho de capítulo com chave de ouro. A publicação do livro "Desencantos de Amor", em versão de luxo em ca...